Jung criou a Imaginação Ativa, uma técnica não verbal que visa à emergência espontânea de imagens interiores impregnadas de emoções importantes na história do desenvolvimento do indivíduo. Trata-se de um sonhar acordado, que se instala após uma fase de relaxamento. A pessoa concentra-se num evento específico ou num estado de espírito manifestados numa imagem inicial que se transforma num enredo com uma estrutura dramática semelhante aos sonhos. Os conteúdos da imaginação são objetivados de diversas maneiras – no desenho, na dança, na escrita de prosa ou verso – podendo ser examinados à luz dos conhecimentos simbólicos da psicologia analítica.
É preciso uma preparação e uma condição adequada para entrar em contato com esta dimensão da psique. O diálogo com as imagens emergentes do inconsciente tem sido, em todas as culturas, considerado um caminho de sabedoria.
OBJETIVO: Facilitar a emergência de imagens simbólicas do inconsciente e objetivando os conteúdos por meio de desenhos, modelagem, escrita ou a dança, facilitando assim a integração de processos interiores. A Imaginação Ativa é de grande ajuda para manter o equilíbrio psíquico e pesquisar o desconhecido das dimensões profundas.
CONTEÚDO: Exercícios de relaxamento como preparação para atitude de “deixar vir” imagens do inconsciente que poderão ser integradas, ao longo das sessões. Através de recursos expressivos que se combinam criativamente, há a possibilidade de conscientização da realidade interior. As conversas, as observações da orientadora e do grupo, favorecem a integração dos processos psíquicos constelados naquele momento.
METODOLOGIA: No processo de auto-descoberta, os exercícios de Imaginação Ativa nos ajudam a estabelecer um contato com nossa fonte interior de criatividade. De início, deve-se assumir uma posição relaxada e confortável e concentrar-se em ver e ouvir tudo que emerge do inconsciente. Decidir por uma imagem e observá-la como vai se transformando. Após a imaginação, procurar impedir que a imagem evocada volte para o inconsciente através da objetivação através do desenho, do movimento, da modelagem em argila ou da escrita que descrevem o processo. Dialogar então com o que foi obtido e procurar transpor para a vida real como uma consequência ética desse processo todo.
Quando?
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